domingo, 11 de novembro de 2012

Nos braços do Eterno...


- Devocional -

"Embaixo estão os braços eternos."
Deuteronômio 33:27

Deus - o Eterno Deus -  é ele mesmo o nosso apoio em todos os momentos, e especialmente quando estamos afundando em apuros. Existem épocas em que o cristão afunda muito baixo na humilhação, e com isso o sofrimento e a tristeza invadem o seu coração.
Sob um profundo senso do peso do pecado, ele se sente humilhado diante de Deus, até que por fim ele mal consegue orar; porque isto assim parece - aos seus olhos - tão inútil.
Bem, filho de Deus, lembre-se que quando estás no teu pior e mais baixo momento, mas abaixo de ti estão "os braços eternos." O pecado pode arrastar-te sempre para baixo, mas grande expiação de Cristo é ainda maior do que tudo isso.
Ainda que tenhamos descido às profundezas da iniquidade, não podemos ter caído tão baixo quanto "ao extremo", e é ali no extremo, que Ele vem para salvar a cada um de nós.
Porém, mais uma vez, o cristão quase sempre aprisiona-se profundamente nas feridas causadas pelo julgamento externo e pelas fortalezas impostas pelo julgamento interior (ou auto-julgamento). E isso acaba se tornando um grande impeditivo para sermos alcançados pela graça de Deus... por simplesmente não nos acharmos "merecedores" do favor do Rei.
(E de fato não somos mesmo, mas quem falou que a graça vem por merecimento?)
Não podemos mergulhar tão fundo na angústia e na aflição, ao ponto de desconfiarmos que a graça de uma aliança com o Deus sempre fiel não nos envolva, e ao longo do processo: nos cure, nos salve e nos liberte.
O cristão pode estar submerso em seus problemas  e no meio de conflitos vorazes, mas, mesmo assim, ele não pode ser levado tão baixo e para fora do alcance dos "braços eternos" - estes sim estão debaixo dele, e, enquanto assim sustentado, todos os esforços de Satanás para prejudicá-lo de nada valerão.

Essa garantia de apoio é um conforto para qualquer trabalhador cansado, mas firme no serviço a Deus. Isto implica numa promessa de força para cada dia; a graça para cada necessidade; e poder para cada tarefa.
E, ainda, mesmo diante da morte, esta promessa se manterá boa e válida. Quando estivermos no meio do Jordão, seremos capazes de dizer como Davi, "não temerei mal algum, porque tu estás comigo."
Algum dia vamos descer à sepultura, mas não iremos mais baixo, pois os braços eternos impedirão a nossa queda ao mais profundo.
Durante toda a vida, e até o seu fim, vamos ser acolhidos pelos "braços eternos" - braços que não se cansam, e nem perdem a sua força. Não, "o Deus eterno não desfalece, nem está cansado."

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